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Aumento de glúteos com prótese

O aumento da região glútea é uma cirurgia plástica em ascensão nos dias de hoje. Geralmente, a hipotrofia muscular e/ou queda da gordura da região superior dos glúteos, fornece uma aparência de nádega caída e vazia. A correção do aspecto de nádega vazia pode ser alcançada mediante a utilização de várias técnicas. As mais conhecidas e empregadas, no momento, são a lipoenxertia (lipoescultura glútea) e a inclusão de prótese de silicone.

A lipoenxertia em região glútea pode também ser associada à inclusão de prótese glútea, principalmente quando o objetivo é modelar todo o quadril e parte superior das pernas. A cicatriz vertical interglútea fica camuflada e escondida dentro da roupa íntimas da paciente.

Habitualmente, adotamos somente o ambiente hospitalar para realização destes procedimentos, pois a maioria deles disponibiliza o CTI para suporte, conferindo maior segurança e conforto a pacientes e familiares.

Caso você apresente alguma queixa relacionada à perda ou diminuição do volume de suas nádegas e deseje aumentar a sua autoestima, agende uma avaliação especializada.

Dúvidas frequentes

1) O que é uma cirurgia de Gluteoplastia de aumento?

É o procedimento de aumento das nádegas. Tem por objetivo projetar e dar volume as nádegas pequenas ou hipotróficas bem como corrigir deformidades adquiridas (assimetrias, hipotrofias, sequela de acidentes) ou congênitas (agenesias ou distúrbios no desenvolvimento).

2) Qual é a idade mínima para se submeter a uma gluteoplastia?

Não há idade mínima. Como correção de deformidades adquiridas ou congênitas, pode ser realizada a qualquer tempo. Normalmente é mais procurada na idade mais avançada quando existem alterações de flacidez cutânea e hipotrofia muscular.

3) Quais são as técnicas utilizadas para o aumento de glúteos?

A Gluteoplastia pode ser realizada com a utilização de tecidos autólogos, próprios do organismo (gordura, retalho dermogorduroso, retalho muscular) ou materiais artificiais (prótese, polimetilmetacrilato, entre outros). A cirurgia a que nos referimos trata-se apenas da prótese de aumento em nádegas, com ou sem lifting – elevação de nádega.

4) Qual é a melhor indicação para colocação de uma prótese em nádega?

Geralmente, quando há alterações de volume e projeção decorrentes da hipotrofia muscular e/ou a pouca gordura na região superior do glúteo. O excesso de gordura na área do quadril e das coxas, aliado à gravidade e à flacidez provocam um acúmulo de tecido adiposo no terço inferior, dando uma aparência pesada e flácida.

5) Qual a localização da minha futura cicatriz?

No sulco interglúteo, ou seja, entre as nádegas, com tamanho aproximado de 6 cm – no caso de inclusão de prótese apenas –  e em forma de “asa de gaivota” – quando é feita a inclusão de prótese com lifting ou elevação.

6) As cicatrizes são definitivas?

Toda cicatriz é permanente e sofre modificações – o que se chama de amadurecimento – em um período de até 18 meses após a cirurgia. A evolução dessas cicatrizes pode ser favorável ou desfavorável, normal ou patológica, estética ou inestética. Costuma-se dizer que toda cicatriz é definitiva; os resultados, porém são transitórios.

7) Que tipo de alterações desfavoráveis as cicatrizes podem ter?

Conforme a qualidade de pele e do tipo de cicatrização de cada pessoa, a cicatriz pode tornar-se hipertrófica com queloides, alargada, deprimida, hipercrômica (escura), hipocrômica (clara) e ou retraída.

8) Em quais espaços pode-se colocar a prótese de glúteo?

Existem quatro espaços principais: a) atrás do músculo; b) atrás da fáscia (membrana que cobre o músculo) c) no subcutâneo; d) dentro do músculo (preferência).

9) Quais são os tipos de prótese disponíveis?

Quanto à forma: redonda ou oval. Quanto ao tipo de cápsula: lisa, texturizada ou de poliuretano.

10) Como definir o tamanho de prótese ideal para cada pessoa?

A escolha do tamanho leva em consideração o desejo do paciente, a necessidade de preenchimento seletivo em determinadas áreas e as características anatômicas individuais como tamanho da pelve ou quadril e a altura.

11) Que tipo de anestesia é utilizado?

Na maioria dos casos, a anestesia escolhida é a peridural com sedação. Em casos raros, pode ser utilizada a anestesia geral.

12) Que procedimentos podem ser associados?

Lipoescultura (lipoaspiração com lipoenxertia e remodelagem da gordura em região glútea, quadril, região lateral e interna das coxas, dorso e cintura), lifting ou elevação de nádegas, entre outras.

13) Que intercorrências imediatas são comuns?

Dor leve a moderada, edema (inchaço), equimose (mancha roxa), pequena deiscência da sutura (abertura dos pontos), seroma (acúmulo de líquido ou tecido gorduroso liquefeito dentro da nádega), alterações temporárias na sensibilidade, entre outras.

14) Quais são as intercorrências imediatas raras?

Implante palpável e visível, dor muito forte, infecção da ferida operatória, hematoma (coágulo), alergia aos fios cirúrgicos, anti-sépticos ou cremes cicatriciais, grande deiscência da sutura (abertura dos pontos), extrusão da prótese (saída total ou parcial da prótese pela cicatriz), entre outras.

15) Que intercorrências tardias ocorrem com mais frequência?

Desconforto inicial ao sentar, eliminação de pontos pela cicatriz junto com uma secreção amarelo-clara que é produto da digestão do fio, pequena deiscência ou abertura na linha da cicatriz (durante a expulsão do fio), assimetria da nádega, alterações na cor da cicatriz.

16) Que intercorrências tardias raramente acontecem?

Compressão da prótese sobre o músculo levando a sua atrofia e/ou denervação, aparecimento de estrias, implante palpável e visível, hipertrofia e alargamento da cicatriz, queloides, infecções persistentes com fístula, contratura capsular, migração da prótese – para cima, para baixo ou para o lado –,hematoma tardio, etc.

17) O que pode influenciar o aparecimento dessas intercorrências?

Desobediência às recomendações e restrições médicas, fatores relacionados com a capacidade de defesa, da resposta alérgica e cicatricial individual, fatores genéticos, fatores relacionados a hábitos alimentares e comportamentais como cigarro e sedentarismo, além de  fatores hormonais, entre outros.

18) Em que casos é necessário retirar as próteses?

Quando há contratura capsular, infecções persistentes, migração de prótese ou prótese palpável ou visível.

19) Quanto tempo dura a cirurgia? E a internação?

A cirurgia demora cerca de 3 horas. Em uma evolução normal, o período de internação total é de 48 horas. Durante esse período, é realizado o controle da dor, a aspiração contínua pelo dreno e cuidados locais com a área operada.

20) Quando a lipoescultura deve ser associada à inclusão da prótese?

Quando existem retrações de pele, depressões ou acúmulos localizados na distribuição de gordura.

21) Quando o lifting de nádega deve ser associado à prótese glútea?

Quando além da perda de volume e projeção, observa-se flacidez de pele muito grande, com queda (ptose) da nádega inferiormente sobre a raiz da coxa.

22) É possível aumentar e elevar as nádegas sem incluir a prótese?

Sim, seja através do enxerto de gordura, seja através da confecção de um retalho cutâneo-gorduroso. Em nenhuma destas opções há uma projeção e ganho de volume igual ou superior a uma prótese.

23) É necessário usar modelador? Por quanto tempo?

Sim, por um período mínimo de 30 dias, 24 horas por dia. Depois, por mais 30 dias, no período da noite.

24) As nádegas ficam simétricas?

Não. Antes da cirurgia elas já são assimétricas. Em uma evolução normal, após a cirurgia a assimetria diminui. A naturalidade do resultado torna aceitável essa discreta assimetria que persiste no pós-operatório.

25) Existe a possibilidade de a prótese romper dentro da nádega?

A possibilidade da prótese de nádega se romper é muito pequena. Depende de um trauma violento sobre a nádega, como um acidente automobilístico. Caso isso ocorra, as próteses atuais mais modernas são preenchidas com um gel de silicone coesivo, que não invade o tecido normal.

26) Ganho ou perda de peso interferem no resultado?

Sim. Toda nádega contém células gordurosas em maior ou menor grau. Qualquer ganho de peso provoca a hipertrofia da célula gordurosa existente. De outra forma, caso haja perda de elasticidade na pele, com o emagrecimento, a nádega poderá perder a sua sustentação e forma.

27) Qual é a evolução do inchaço no período pós-operatório?

Não se deve buscar um resultado final logo no princípio. 6 meses depois da cirurgia, espera-se que 90% do edema (inchaço) já tenha sido reabsorvido, algo que não acontece da mesma forma com a nádega direita e a nádega esquerda. O edema residual demora mais de um ano para ser completamente reabsorvido.

28) Quanto tempo dura o resultado da cirurgia?

O resultado é relativo e está condicionado à resposta individual ligada a 2 fatores. Em relação à qualidade da pele: quanto mais estrias, menor a elasticidade, mais rápido o envelhecimento, mais precoce a queda. Em relação à quantidade de tecido: quanto maior a espessura da camada de gordura e do músculo, melhor.

29) Depois de quanto tempo já é possível observar o resultado final?

O resultado final pode ser percebido entre 12 e 18 meses depois da cirurgia.

30) O que interfere negativamente no resultado final?

Desobediência às recomendações e restrições médicas, sedentarismo, ganho de peso, dieta irregular e hipercalórica, alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes, gravidez, etc.), determinados medicamentos (anticoncepcionais orais), idade avançada, genética desfavorável, tabagismo, flacidez de pele aumentada, grande número de estrias, o tempo, entre outros.

Recomendações pré-operatórias

  1. Obedeça às instruções dadas para o dia da cirurgia.
  2. Comunique qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
  3. Evite ingestão de bebidas alcoólicas e alimentação copiosa no dia anterior a cirurgia.
  4. Evite todo e qualquer medicamento para emagrecer, antidepressivos, medicamentos a base de ácido acetilsalicílico, anticoncepcional oral, entre outros, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico.
  5. Interne-se no hospital indicado, em jejum de 8 horas, inclusive de água, obedecendo ao horário de internação.
  6. Dirija-se ao local de internação com um acompanhante.
  7. Evite usar brincos, anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
  8. Leve todos os exames, inclusive o de risco cirúrgico, com termo de autorização para cirurgia e a declaração de recebimento dos termos devidamente assinados no dia da cirurgia.

Recomendações pós-operatórias

  1. Evite esforços por 30 dias. Caminhadas longas somente são permitidas após 30 dias. Ginástica, após 60 dias.
  2. Permaneça deitada com cabeceira elevada a 30 graus ou sentado nas primeiras 48 horas, utilizando apoio para as costas e coxas, deixando as nádegas sem pressão. Esporadicamente, deite de lado.
  3. Levante e movimente-se em casa, evitando fazer grandes esforços.
  4. Não assente sobre a nádega e não flexione as coxas por pelo menos uma semana.
  5. Não se exponha ao sol com intuito de se bronzear por um período de 90 dias. Se for inevitável, use bloqueador solar.
  6. Usar o modelador por 30 dias, 24 horas por dia. Depois, mais 30 dias, somente no à noite.
  7. Obedeça à prescrição médica. Use os cremes corporais e cicatriciais e filtro solar diariamente.
  8. Volte ao consultório para os curativos subseqüentes nos dias e horários estipulados.
  9. Evite ingerir alimentos ricos em carboidratos e lipídios. Dê preferência a frutas, legumes e verduras.
  10. Consulte o manual informativo sobre a sua cirurgia quantas vezes forem necessárias. Nele você encontrará essas e outras orientações essenciais para a sua recuperação.

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Dr. Eduardo Cabral

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